Reorganizar, de alto a baixo, todos os ministérios
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III. Este é o exemplo típico do erro das últimas décadas: o Estado não separou o trigo do joio; os ministérios não separaram os 'indispensáveis' dos 'dispensáveis'. Se toda a gordura inútil das escolas (as Áreas Escolas e afins) tivesse sido dispensada a tempo, talvez agora não fosse necessário cortar nos salários de todos os professores. Assim, como não há selecção, pagam os justos pelos pecadores. Nesse sentido, os professores a sério (os de português, matemática, línguas, história, etc.) não deviam reagir a isto de forma corporativa. Isso seria uma suprema hipocrisia. Eu sei o que estes professores pensam da Área Escola e demais bugigangas do eduquês. Os professores a sério deviam, isso sim, exigir mais horas de aulas nas cadeiras de português, matemática, ciências, línguas, etc. Porque são essas cadeiras que preparam as crianças para o futuro. Vamos lá acabar - responsavelmente e sem corporativismos cegos - com as palhaçadas do eduquês.