2009 não é 2004
tenho uma novidade para si: todos os políticos são “oportunistas sedentos de poder e reconhecimento”. Sabe o que é um político que não é “oportunista sedento de poder”? Um blogger.
Barroso é um político, e não um mestre de cerimónias de ética. Pode criticar a saída dele em 2004, mas não use esse argumento, como se houvesse um político que não fosse oportunista e sedento de poder. A política é isso. A questão, em 2009, é esta: queremos um Presidente de Comissão português, que ainda por cima tem tendências liberais?
Não temos de convidar os políticos para tomar chá lá em casa. Não quero a ética de Barroso. Não quero que ele seja o babysitter dos meus infantes. Quero, sim, que ele me represente politicamente. O asco pessoal que podemos ou não sentir pelo político X ou Y não interessa na analise política. Análise política com ressentimento tem um nome: terapia.