Soarismo tardio
pp. 129-131
A crónica "soarismo tardio" é de 2009. Mas podia ser sobre os mais recentes episódios deste triste soarismo tardio (o episódio da multa e a birra abrilista).
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pp. 129-131
A crónica "soarismo tardio" é de 2009. Mas podia ser sobre os mais recentes episódios deste triste soarismo tardio (o episódio da multa e a birra abrilista).
As OT a 10 anos fecharam ontem com os juros em 11,45%, já abaixo do patamar dos 12% em que se situavam há uma semana. Um valor já distante dos 17,39% de 30 de janeiro.
(...) A partir do seu trono parisiense, Álvaro Cunhal deu ordens para o partido ter cuidado com o movimento do MFA. Sucede que a liderança interna (Carlos Brito) resistiu a esta relutância cunhalista. A resistência foi tanta que Álvaro Cunhal, em Março de 74, tentou pôr ordem na casa através da convocação de um plenário do Comité Central a ter lugar na URSS em Setembro. Ou seja, Cunhal queria travar o 25 de Abril ou, pelo menos, queria retirar o apoio do PCP ao dito golpe (...)
O dr. Soares foi cúmplice do governo que nos retirou a liberdade soberana. O dr. Soares protegeu, até ao fim, os meninos do seu partido que nos colocaram nas mãos dos credores externos. E agora faz birra ante o governo que tem de resolver a trapalhada. O dr. Soares não é um senador da democracia portuguesa. O dr. Soares é apenas o líder de uma facção. É pena.
(...) Em vários colóquios internacionais, Carrillo dizia que Franco cairia pacificamente e que esse dominó de transição democrática acabaria por atingir o Estado Novo. Cunhal respondia a isto com irritação, dado que encarava Carrillo como um totó. O Generalíssimo do PCP só reconhecia a linguagem da violência, só acreditava na via armada controlada pelo PCP. A ideia de uma transição pacífica e aberta a todos (e não apenas ao PCP) implicava encarar as outras forças com respeito (...)
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