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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

08
Nov11

Clemente meets Raposo (II)

Henrique Raposo

 

D. Manuel Clemente no prefácio: "O tempo não é para menos e ainda bem que já encontrou protagonistas, ele e outros. No caso, um protagonismo que acentua dois tópicos a que sou particularamente sensível: a irredutibilidade personalista e o sentido pátrio".

08
Nov11

Papandreou e o fim do pensamento mágico

Henrique Raposo

 

Coluna de hoje do Expresso online:

 

Na semana passada, a Grécia e a Europa em geral ultrapassaram um Rubicão, vá, mental: já não é possível regressar ao pensamento mágico que decretava a ausência de consequências. Durante décadas (não exagero), os políticos e eleitorados europeus criaram uma fórmula apolítica que não contemplava as consequências dos atos políticos. Esta fórmula apenas contemplava o triunfo da vontade. Queremos ou não queremos um hospital novo? Queremos. Que se faça, então, o hospital novo. Quem paga? Não interessa. Queremos ou não queremos mais estradas? Queremos. Que se faça, então, as novas estradas. Quem paga? Não interessa. Queremos ou não entrar no Euro? Queremos. Que se entre, então, no Euro. Mas estamos preparados para isso? Não interessa. Queremos ou não queremos aumentar os funcionários públicos todos os anos? Queremos. Que se decrete, então, esse aumento, que é para isso que servem os mercados. Mas isso não cria uma dívida enorme? Não interessa, está caladinho.

(...)
08
Nov11

Equidade?

Henrique Raposo

Ok. Tudo bem, pá. Mas depois temos de falar sobre:

 

1) O vínculo eterno do funcionário público, que o protege do desemprego.

2) O quadro de excedentários, que o protege do desemprego sempre que a sua repartição, por algum acaso, é fechada.

3) ADSE.

4) Refeitórios onde se almoça por 3 euros ou assim.

5) O facto de haver motorista para uma simples directora financeira, e luxos semelhantes.

6) Taxa de absentismo seis vezes superior ao normal, seis vezes superior ao mundinho reles onde não existem os 5 pontos acima referidos.

7) Querem mais? Porque, de facto, há mais.

 

Equidade?

08
Nov11

O DN de sábado vale a pena

Henrique Raposo

Os dois suplementos, de economia e cultura, valem muito a pena. Quando entrou para o DN, João Marcelino acabou com o melhor suplemento cultural do pedaço (o '6ª'). Agora, passados uns aninhos, o DN volta a ter um '6ª'. Para quê esta perda de tempo?

08
Nov11

Rangel e a política externa

Henrique Raposo

No seu artigo de hoje (Público), Paulo Rangel parte de um pressuposto duvidoso, a saber: todas estas negociações em redor do Euro são "política externa". Não, não são "política externa". E esse é que é o problema. O que está a ser pedido mexe demasiado com a "política interna", logo, não pode ser metido no compartimento remoto da "política externa". O Euro e a UE não são o Médio Oriente ou a Líbia. O Euro e a UE mexem com o nosso ordenamento institucional, de forma directa ou indirecta. 

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