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Ao jantar, tenho visto uma espécie de CNN russa (em inglês). Aquilo parece a secção de opinião da esquerda caviar ocidental. Juro.
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Ao jantar, tenho visto uma espécie de CNN russa (em inglês). Aquilo parece a secção de opinião da esquerda caviar ocidental. Juro.
Convém ler o artigo de Teresa de Sousa do Público de ontem. Muito mesmo.
Sim, fique aí. Monte casa no heliporto ou assim.
Desde 1990, os profetas da desgraça andam a dizer que a UE. Já são vinte anos de constantes declarações de óbito. Para esse efeito, invocam um velho axioma de APJ Taylor: a Alemanha é demasiado grande para a Europa. Sim, talvez seja verdade. Mas 1900 não é 2010. Hoje em dia, a Alemanha continua a ser grande para a Europa, mas já é muito pequena para o mundo que temos. A Alemanha vai perceber aquilo que a Inglaterra e a França já perceberam: qualquer potência europeia será sempre uma mera potência média num mundo com EUA, China, Índia, Brasil, Indonésia, etc. Dentro do atual mundo pós-europeu, a Alemanha precisa de resto da Europa.
Coluna de hoje do Expresso online:
(...)
Isto ficou ainda mais evidente a partir do momento em que ficámos a saber os resultados do primeiro semestre: o défice está muito acima do que devia estar. Ou seja, Sócrates e Teixeira dos Santos não fizeram nada. Sobre isto, Ricardo Costa já escreveu o que havia a escrever: "O PS, que andou divertido a explorar a injustiça do 'desvio colossal', só tem uma opção: pedir desculpa, esconder-se num buraco e esperar que alguém resolva o problema. Porque o problema é mesmo colossal e, mais grave, tem de ser resolvido em muito pouco tempo". Esse pedido de desculpa poderia começar pela retirada de confiança política a indivíduos como Paulo Campos. Enquanto não dizer isso, o PS precisa mesmo de um buraco.
Se não me engano, uma das primeiras medidas de Lula foi a renegociação do preço dos medicamentos com a indústria. Ou seja, mudou a fórmula de cálculo do preço. Ui, grande vitória progressista sobre as forças do mal. Uma bela narrativa que, se não me engano, vendeu muito deste lado do Atlântico. Ora, Paulo Macedo está a fazer a mesma coisa em Portugal. Mudou as regras do cálculo dos medicamentos, levando a uma baixa dos preços; forçou a indústria a aceitar medidas no campo dos genéricos. Mas não se fala disto. Só há silêncio. Por ter uma conta bancária cheia, Paulo Macedo já não merece admiração? Vamos falar da revolução silenciosa na saúde depois das eleições na Madeira, sim?
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