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No jargão cinéfilo, existe um termo um pouco vago: "filme de actores". O que é, afinal, um filme de actores? Talvez seja isto: sem Streep, "As Pontes..." seria uma xaropada venezuelana. Com Streep, é um grande filme.
Coluna de hoje do Expresso online:
(...)
Mas, com ou sem democracia, os muçulmanos têm mesmo de resolver a questão que está no centro do seu barril de pólvora: o desprezo pela mulher, a submissão da mulher, o pecado em cada curva. Nas últimas décadas, as sociedades muçulmanas passaram a ver a mulher como sinónimo de demónio (nos dias pares) ou de coelhinha parideira (nos dias ímpares). Por outras palavras, o centro muçulmano aceitou as teses wahabistas. A mulher passou a ser apenas um corpo, um corpo sem personalidade, um corpo onde apenas existe o pecado e a procriação. Só. Neste contexto, os sacaninhas-que-molestam sentem que podem transformar as mulheres em meras bonecas insufláveis. Ora, como relembra Al Aswany, o Islão não tem de ser isto, o Islão não tem de ser sinónimo de wahabismo. Aliás, num tempo não muito distante, a sensualidade da mulher não era uma ameaça para Alá.
Nos becos e vielas da redenção, William Munny mata. Walt Kowalski deixa-se matar.
"um conhecido erudito religioso saudita, o xeque Mohamed al-Hadban, entendeu bem esse problema e defendeu que as mulheres muçulmanas usassem um niqab que revelasse apenas um olho, de forma a não poderem excitar os homens pela forma olham".
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