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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

05
Set11

Qual é a lógica disto?

Henrique Raposo

Também aliviaria o trabalho dos centros de saúde, onde estão os tais médicos estrangeiros indiferenciados de que tanto discorda.

Estão a contratar-se médicos que não têm a mesma competência para acompanhar doentes que um especialista em medicina geral e familiar.

E há alternativa?

A maioria dos especialistas portugueses reformados voltavam se lhes pagassem o mesmo que aos médicos estrangeiros indiferenciados: 2500 por mês em vez de 1500. Numa semana todos os portugueses teriam médico de família. Infelizmente, o governo anterior optou por uma medida populista que não resolveu o problema.

Não? Esses médicos estão a trabalhar, estão a ver doentes.

Nem todos. Soube que um colega colombiano, que já chumbou duas vezes no exame de comunicação, está a receber vencimento, sem trabalhar.

E, em vez de importar médicos, por que razão não se pagou aos reformados?

A justificação que me deram é absurda e é por isso que este país está na bancarrota. Que seria dar aos médicos um direito que não é dado aos outros funcionários públicos: de voltar a trabalhar para o Estado depois da reforma.

 

 

Entrevista do bastonário da ordem dos médicos no Expresso de sábado.

05
Set11

Pequenas grandes revoluções deste governo

Henrique Raposo

- Pelo que percebo da conversa do bastonário, Paulo Macedo acabou com aquela coisa da licença sem vencimento dos médicos, coisa que servia, em grande medida, para muitos médicos trabalharem no privado mantendo o vínculo ao SNS.

 

- Nuno Crato acabou com as direcções regionais de burocratas do ministério.

 

 

PS: dr. Gaspar, dr. Moedas, dr. Passos, falta o essencial: o maldito corte histórico.

05
Set11

Ó Mao, que simpatia, pá

Henrique Raposo

 

 

"... afirmou a sua boa vontade para com Nixon, tanto pessoalmente como ao afirmar que preferia lidar com Governos de direita, porque eram mais fiáveis ... "fico relativamente feliz quando pessas pessoas de direita chegam ao poder".

05
Set11

Os contos chineses fazem lembrar Borges

Henrique Raposo

 

"Uma das histórias clássicas da tradição estratégica chinesa era a do "Estrategema da Cidade Vazia" de Zhunge Liang, de o Romance dos Três Reinos. Nela, o comandante avista um exército que se aproxima e que é muito superior ao seu. Uma vez que a resistência provocaria a destruição, e a rendição daria lugar à perda de controlo sobre o futuro, o comandante opta por um estratagema. Abre os portões da cidade, coloca-se lá numa posição de tranquilidade, a tocar alaúde, e por trás de si vê-se a vida normal sem qualquer sinal de pânico nem de preocupação. O general do exército invasor interpreta aquele sangue-frio como um sinal da existência de reforços escondidos, trava o seu avanço e retira-se".

 

Ou melhor, Borges é que faz lembrar os contos chineses.

05
Set11

O aborto gratuito é ofensivo

Henrique Raposo

 

Coluna de hoje do Expresso online:

 

(...)

 

Num país onde o aborto é completamente gratuito (até acho que a mulher recebe um subsídio de - pasme-se - maternidade), é quase impossível encontrar um especialista em saúde materna nos centros de saúde. Portanto, no Portugal progressista de 2011, uma mulher que dá à luz é menos protegidado que uma mulher que escolhe abortar. Meus caros, tudo isto é uma imoralidade tremenda, para usar um eufemismo publicável.



04
Set11

O tipo de coisa que acaba por dar um thriller à la Jason Bourne

Henrique Raposo

 

Guerra da Coreia. "Zhou e Lin Biao tinham recebido instruções para avisar Estaline (...) Mao pareceu hesitar, ainda que por um momento. Seria uma manobra para obter apoio de Estaline antes de as forças chineseas se empenharem irrevogavelmente.

Sintoma de divisões internas na China acaba por ser o misterioso caso de um telegrama de Mao para Estaline enviado na noite de 2 de outubro, de que são mantidas duas versões diferentes nos arquivos de Beijing e de Moscovo".

 

Quem mente? Qual é o telegrama verdadeiro? Fade in: Jason Burne a partir uma cabeça .... blah, blah... trás... fade out: Jason Burne com o telegrama chinoca na mão, mergulha num mar de chamas com a múmia de Mao no seu encalço (óbvia preparação para a sequela). Créditos.

 

 

 

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