1. Dr. Passos, meta o dr. Alberto João na ordem.

2. Para ter autoridade moral, o dr. Seguro tinha de fazer uma coisa: retirar a confiança política a todos os socráticos que estão na bancada parlamentar. Esses indivíduos, em seis anos, colocaram a dívida pública acima dos 100%. Os socráticos são Albertos João em ponto grande.

3. A Madeira não pode continuar a ter os benefícios que tem. Por que razão os madeirenses têm o IVA tão baixinho? Não admito pagar o buraco da Madeira enquanto os madeirenses pagarem menos impostos do que as pessoas do continente. Não é justo, sobretudo nesta altura.

4. Pelo que percebi, o sultão da Madeira desrespeitou conscientemente a lei. Isto tem um nome, um nome jurídico.

100 milhões de corte na despesa são 100 milhões. Todos os cortes contam. E, depois, convém perceber que são 100 milhões todos os anos. Sem aqueles dirigentes na máquina, poupamos 100 milhões todos os anos.

Chega? É suficiente? Claro que não. Mas é um começo de conversa.

Quantos filmes/telenovelas/livros podem ser feitos sobre a monotonia, oh a monotonia, nos casais da classe média suburbana no pós-guerra e depois do pós-guerra e já no pós-guerra do Iraque? Quantos? Se investigarem bem, ainda conseguem um filme/livro/telenovela sobre a monotonia da classe média suburbana da Roma Imperial.

Coluna de hoje do Expresso online:

Duarte Lino escreveu aquilo que muitos pensam em silêncio. O colunista do i diz que é altura de começarmos a pensar em proteccionismo contra a China. Eu não concordo com o argumento, mas este é um assunto interessante. Aliás, estou certo que este será um dos debates centrais dos próximos anos, ou seja, Lino tem alguns dotes de profeta (...) Ora, a meu ver, muitos alarmes devem disparar quando ouvimos a palavra proteccionismo. E nem vale a pena invocar as décadas de 20 e 30 do século XX (há uma razão para o proteccionismo ser um "tabu"). Basta olhar para as sociedades ocidentais de hoje.