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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

15
Set11

Globalização, comércio livre, proteccionismo: querem sol na eira e chuva no nabal

Henrique Raposo

 

(...)

 

Perante os monstros asiáticos, os EUA deparam-se com o «paradoxo Wal-Mart» (p. 191). Ao comprar os seus produtos na Ásia, os supermercados Wal-Mart oferecem produtos aos americanos a um preço baixíssimo. O paradoxo é, portanto, o seguinte: o sucesso do Wal-Mart – que alimenta o consumismo acelerado da maioria dos americanos – leva ao desemprego uma minoria de americanos; para serem baratos, os produtos têm de ser produzidos na Ásia e não nos EUA, logo, ocorrem deslocalizações de empregos para a China/Índia. No geral, a economia americana beneficia com a ascensão asiática, mas há um efeito dramático num sector diminuto da população: os que perdem o emprego.

 

(...)

 

Público, 2007

15
Set11

Aristóteles 007

Henrique Raposo

 

No cenário ideal, um agente das secretas devia estar proibido de sair do serviço de informações. Aquele é um trabalho a tempo inteiro e, acima de tudo, para a vida inteira. Não estamos a falar de agentes de seguros. Como a teoria nem sempre casa com a realidade, temos de admitir a existência de um cenário não ideal, um cenário em que um agente das secretas 'desce' à vida civil. Mas, mesmo neste contexto, convém recordar uma velha lição do mestre Yoda da Política. Na "Política", Aristóteles diz que "em Tebas existia uma lei que proibia a participação em qualquer cargo político a quem não se abstivesse de mercadejar durante 10 anos". No nosso tempo, o problema virou de direcção, mas continua activo. Portanto, importa perceber uma coisa: quem fez parte do núcleo do Estado e/ou do governo não pode ir mercadejar assim que ponha os pés na rua. É preciso um período de nojo. E isto aplica-se tanto a agentes secretos como a ex-ministros das obras públicas.

 

daqui

15
Set11

Que Deus proteja Merkel

Henrique Raposo

 


Coluna de hoje do Expresso online:

 

(...)

 

Primeira: os alemães e holandeses aceitam ser os credores eternos de portugueses e italianos. Ou seja, um alemão de Berlim passa a considerar que Lisboa é tão alemã como Munique ou Nuremberga. Segunda mutação necessária: os portugueses e italianos aceitam perder ainda mais soberania, isto é, aceitam a normalização da troika; a intervenção da troika (algo limitado no tempo) passa a ser o nosso governo permanente. Ora, isto é possível? É possível efectuar estas mudanças políticos nos próximos meses? Não


(...)
15
Set11

Capitão

Henrique Raposo

 

 

Passou dificuldades em criança?

Olha, esse negócio de futebolista se queixar da vida de pequeno é mau. Não gosto desse discurso. Diga aí um futebolista - tirando o Kaká - que não se queixe de dificuldades? Gostam de pessar a imagem de coitadinho. A imprensa diz: "oh, coitadinho". Não nasci rico mas nunca faltou comida. O meu pai fazia o que os outros pais faziam: trabalhava. Se o vizinho recebia uma prenda, eu não recebia. E daí? Dificuldade é não ter pão na mesa.

 

Luisão em conversa com o migthy Pedro Candeias, no Expresso de sábado.

15
Set11

"U-naite"

Henrique Raposo

 

É assim mesmo míster. Guerra psicológica. Enervar o adversário, desvirtuando a sua identidade. 

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