PS: sim, "Alentejo sem Lei" deve ser uma produção, vá, pouco conseguida, mas esta série de 1990 já revelava uma marca que, depois, explodiu com classe.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
PS: sim, "Alentejo sem Lei" deve ser uma produção, vá, pouco conseguida, mas esta série de 1990 já revelava uma marca que, depois, explodiu com classe.
Coluna de hoje do Expresso online:
(...)
Se os portugueses querem emitir dívida tendo o dinheiro alemão como garantia, então, têm de dar alguma coisa ao Estado/contribuinte alemão. Neste sentido, a pergunta é inevitável: as Eurobonds não representariam uma perda insustentável de soberania para países como Portugal? Num cenário com dívida pública europeia, a política fiscal e económica de Portugal seria sempre uma coutada legítima da Alemanha (quem paga tem a legitimidade para mandar). Ou seja, a troika passaria a ser a normalidade e não um estado de exceção. Perante isto, a democracia portuguesa serviria exactamente para quê? Cuidado com as Eurobonds. Isto é uma matéria que tem Handle Carefullypor todo o lado.
Os angustiados com a falta "de uma solução europeia"partem de um pressuposto errado. É como se a zona euro fosse um estado, ou um estado federal como os EUA. Azar dos Távoras: a UE não é um estado soberano (este erro já nos causou muitos problemas).
Pior: os angustiados propõem soluções (tipo eurobonds) que, a médio prazo, implica precisamente a concretização de um estado federal europeu. Isto é possível? É. Pode ser feito de forma legítima? Pode (federalismo a sério). Mas isto é um salto histórico mais do que doloroso. Não é ir ali à esquina buscar uns trocos.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.