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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

08
Jun11

Série "fox memory" (III)

Henrique Raposo

PARA MAIS TARDE RECORDAR: O discurso de Jaime Gama. No meio do caos e da loucura propagandística, Gama disse duas coisas. Primeira: a crise económica tem uma dimensão nacional que tem de ser analisada. Segunda: não existem insubstituíveis. Foi um belo 'xeque' a José Sócrates. Assis ou Seguro consumarão o 'xeque-mate'.

 

Expresso/Única de 16 de Abril

08
Jun11

Revolucionários de spa (II)

Henrique Raposo

Coluna de hoje do Expresso online

 

No editorial de ontem do i, Ana Sá Lopes dizia que o BE perdeu metade da bancada parlamentar, porque não respeitou o pragmatismo tão do agrado dos portugueses. Ora, neste ponto, não me parece que Ana Sá Lopes tenha razão. Esta não é uma questão portuguesa. O que está aqui em causa não é uma especificidade dos portugueses, mas sim uma especificidade das democracias consolidadas: os eleitorados maduros querem soluções de governo, e não revolucionarismo de spa. É assim em Portugal, é assim na França, Reino Unido, Alemanha, etc. Se apresentassem as posições lunáticas do BE de Louçã, Os Verdes alemães não seriam uma força poderosa e um parceiro de coligação do SPD.

 

(...)

08
Jun11

Revolucionários de spa (I)

Henrique Raposo

Crónica de 26 de Março

 

Antes de olharmos para a frente (já não posso com a conversa do Bloco Central em formato The Biggest Loser, PSD/CDS/PS), temos de olhar para trás, para os erros do passado recente. E não, não estou a falar dos erros económicos (Manuela Ferreira Leite devia andar num andor, qual Cleópatra financeira). Estou a falar de erros políticos e institucionais, que se resumem em duas palavras: governo minoritário (...)

Porque o problema central está na cultura política dos actores políticos, sobretudo nos líderes da extrema-esquerda. À direita, há espaço para uma coligação normalíssima (PSD, CDS). À esquerda, temos esta guerra civil permanente, porque o BCP (Bloco Comunista Português, isto é, BE mais PCP) continua em 1975. Como escrevi aqui há umas semanas, estamos a viver uma situação ridícula para um país que está na vanguarda da UE: em 2011, a nossa democracia continua presa nos caminhos históricos do PREC. E, neste ponto, o BE não pode continuar a ser ilibado das suas responsabilidades. O BE devia ser o parceiro de coligação do PS, tal como os Verdes são os parceiros do SPD na Alemanha. Mas, como se sabe, o trotskismo com phd dos meninos do BE criou um abismo entre PS e BE. Em resposta a isto, temos de desenvolver uma cultura política que não glorifique a irresponsabilidade adolescente dos bloquistas. Quando dão aqueles beijinhos mediáticos ao BE, os jornalistas (que adoram o BE, porque, sei lá, é cool e fixe e tótil e baril) estão a alimentar a cultura política que nos conduziu a este caos. De uma vez por todas, o BE tem de ser responsabilizado pela sua recusa em 'sujar as mãos'. A política não é para meninos virginais que usam um partido para ascender mediática e academicamente (...)

 

07
Jun11

Série "fox memory" (II)

Henrique Raposo

Sim, sim, eu quero a derrota absoluta de Sócrates, mas quero ainda mais a morte política de Louçã e de toda a tralha histórica que ele representa. Sócrates é só um adversário. Louçã é um 'inimigo'. Um 'inimigo' que põe em causa a normalidade europeia de Portugal. Um 'inimigo' que obriga o meu país a enfrentar 2011 com a cabeça enterrada em 1975.

 

Crónica de 26 de Março

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