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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

27
Abr11

A dívida, meus amigos, compra votos

Henrique Raposo

(1). 2007-2010. Dívida portuguesa cresceu mais 41% do que a média da UE

 

(2). Perante isto, muita gente pergunta: "mas como é possível ainda haver gente que vota na irresponsabilidade de Sócrates?". A questão é que, no terreno, na realidade, está dívida equivale à compra de votos. Sócrates endividou o país de forma criminosa, mas com isso comprou votos. Há pessoas a fazer as creches e os hospitais e as estradas, etc., etc. E depois há gente que vai trabalhar nessas creches e demais artilharia-estatal-construída-pela-dívida. Tudo isto é insustentável? É. Mas as pessoas que beneficiam disto não pensam assim, como é óbvio. E o seu voto reflete isso. Não querem saber dos gráficos da dívida. Querem saber daquilo que cai na conta todos os meses.

 

(3) Este aumento brutal da dívida serviu para Sócrates aumentar ainda mais as hordas de dependentes do Estado (funcionários e beneficiários; o "partido-Estado" de Medina Carreira) que são a base do eleitorado do PS. Não vale a pena dizer o "povo é burro". Isso é ficar pela rama, isso é não perceber a perversidade da política conduzida pelo PS e por Sócrates, isso é não perceber o monstro que é preciso destruir, isso é não perceber que o terreno está minado. Isso é ser ingénuo. Isso é pensar que a democracia escolhe quem tem razão.

27
Abr11

Manos

Henrique Raposo

Bilhetes de Colares 1982-1998

 

Apesar de serem pseudónimos, são dois dos melhores escritores portugueses. Ou, se calhar, estão entre os melhores, porque são pseudónimos.

27
Abr11

Judite de Sousa continua Judite de Sousa

Henrique Raposo

Só faz entrevistas sobre politiquice, e nunca sobre Política. Por isso, o PM consegue dançar durante a entrevista, sem ter de explicar os resultados dos últimos seis anos de governação PS. Este país é lindo. "Lesboa" é linda.

27
Abr11

Joker

Henrique Raposo

 

"O terror não é, por isso, uma táctica usada para atingir um objectivo negociável. É um fim em si mesmo e fonte de exaltação ... muito mais interessado na violência do que em qualquer coisa que pudesse conseguir com ela. É tipificado pelo Professor Joseph Conrad em O Agente Secreto, que ergue o seu corpo 'à destruição de tudo o que existe'".

27
Abr11

Igreja Universal do Reino de Sócrates

Henrique Raposo


 

Coluna de hoje do Expresso online:

 

Caros amigos socialistas, estou eternamente grato à vossa igreja. Sinto-me um homem novo desde que fui ungido pela água benta que jorrava do vosso congresso. Aliás, posso dizer que sou um born again socialist. Sinto-me capaz de dobrar colheres com o meu novo olhar progressista. Sinto-me capaz de enfeitiçar serpentes com a minha flauta, qual marajá socialista. Por favor, enviem-me uma ficha de inscrição, porque eu quero ser um dos acólitos do nosso querido líder. Eu quero ser um mártir da guerra santa que temos pela frente contra a blasfémia inútil (BE e PCP) e contra a maldade em estado puro (a direita).

 

(...)

26
Abr11

Coca

Henrique Raposo

 

Em 'La Coca' (Quetzal), Rentes de Carvalho recria o Alto Minho do salazarismo e da actualidade. O romantismo dos contrabandistas deu lugar ao belicismo voador dos traficantes, mas uma coisa não mudou: debaixo do porreirismo, os portugueses têm uma raiva que assusta. E, como não podia deixar de ser, este notável fresco social é servido com um narrador vintage. A literatura portuguesa precisa de romances assim.

 

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