Para memória futura: no dia em que o FMI aterrou em Portugal, os media estavam a discutir o Facebook (o Facebook) de Fernando Nobre, uma personagem que nem uma nota de rodapé terá numa futura História de Portugal. Às vezes, apetece-me mesmo seguir o conselho da minha avó: "filho, quando estás mal, muda-te". 

 Hoje, na RTP.

Não se vai falar sobre o fim da utopia TGV?

Nos últimos 16 anos, a AD (PSD e CDS) governou o país durante 2 anos, logo, a culpa disto tudo é da AD.

O PS diz que a oposição tem fome de poder, e, por isso, derrubou o governo. Mas quem é que quer ir para o governo nas atuais condições? Ir para o governo era porreirinho em 1995 ou mesmo em 2005. Agora não é nada porreirinho.

No discurso de sexta, o nosso glorioso líder disse que, antes do chumbo do PEC IV, a governação do PS "estava a ganhar confiança junto dos mercados". Mas como? Os juros nunca pararam de aumentar. Nunca houve confiança junto dos mercados.

Coluna de hoje do Expresso online:

(...)

III. Mas o melhor estava guardado para o fim. O segundo recado de Gama está relacionado com o futuro, e é o seguinte: "nenhum de nós é insubstituível". Que bela bomba retórica. Todo aquele congresso norte-coreano foi construído em redor da narrativa "José Sócrates é insubstituível", "José Sócrates ou o caos", etc. Ora, perante isto, Gama subiu ao palanque para dizer que não há insubstituíveis. Além de ser uma alfinetada em Sócrates, isto constitui um recado óbvio para o próximo congresso do PS. Será em junho?

"... leu livros, e Dean Martin, que se saiba, nunca leu nenhum (...) Dean Martin nasceu Dino Crocetti, filho de imigrantes italianos, tão cercado de família que só aprendeu inglês na escola. Talvez por isso, um eco latino impregna as falas que lhe ouvimos nos filmes (...) o seu segredo era não dar importância nenhuma ao que fazia". Manuel Fonseca, no Atual.

Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos

Almeida Santos

"Esta notícia (Sócrates pede a entrada do FEEF) introduziu perplexidades nos militantes". Porquê? Só descobriram agora que o homem não é de confiança?