Vale a pena repetir (Ensaio Expresso, Novembro)
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A esquerda já é nacionalista, e será cada vez mais nacionalista no futuro próximo. O nacionalismo será a arma dos progressistas (que beleza, voltámos ao final do XVIII e início do XIX). Ou seja, a esquerda vai flanquear-me pela direita, porque apresentará argumentos da velha direita nacionalista, anti-europa, anti-globalização, etc. É bonito, sim senhora: a nossa esquerda vai ser muito parecida com o CDS do Manuel Monteiro.
Na foto, o novo ícone da esquerda tuga.
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À direita, há espaço para uma coligação normalíssima (PSD, CDS). À esquerda, temos esta guerra civil permanente, porque o BCP (Bloco Comunista Português, isto é, BE mais PCP) continua em 1975 (...) E, neste ponto, o BE não pode continuar a ser ilibado das suas responsabilidades. O BE devia ser o parceiro de coligação do PS, tal como os Verdes são os parceiros do SPD na Alemanha. Mas, como se sabe, o trotskismo com phd dos meninos do BE criou um abismo entre PS e BE
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Coluna de hoje do online do Expresso: Defender Portugal de José Sócrates.
1. A morte política de José Sócrates, o fim do socratismo, a coisa pior que já nos aconteceu em democracia.
2. A morte política de Louçã e de um certo BE. O PREC tem de acabar, e a esquerda tem de encontrar caminhos normais e europeus de coligação. Se o BE não tem coragem para crescer (crescer no sentido de ser um homenzinho), tem de aparecer um partido à esquerda com a capacidade para governar com o PS. Isso de ser o partido da ganza e tal já não rende.
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