"Sim, everybody happy. Thank you boys, thank you Chelsea"

"Para os credores o mais relevante não será tanto a política interna mas o crescimento"

É agora, amiguinho. Agora.

Não? Pois, é a doença do timing. Muito contagiosa.

Crónica de sábado:

Já li 3456 análises à 'crise política' (o belo eufemismo para as chantagens do Calimero José Sócrates), portanto, vou aproveitar para cronicar sobre o tsunami, ou melhor, para cronicar sobre as lunáticas reações do ambientalismo ao tsunami. Lunáticas, não. Obscuras. Obscurantistas. Por exemplo, com aquela inteligência juvenil que está a marcar o seu crepúsculo, o dr. Mário Soares tentou relacionar a "mão incompetente e desastrada do Homem" com o tsunami.

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1. "Ainda há tempo para evitar uma crise política que seria desastrosa", diz Ferro Rodrigues

2. Todo este drama do PS só teria sentido num cenário: um cenário com os juros, vá, a 5%. Sucede que a normalidade há muito que foi ultrapassada pela anormalidade de uma crise constante e diária. 

Coluna de hoje do Expresso online:

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Adentrando, olhemos agora para a mentira principal, que está presente na nova narrativa de José Sócrates: "eu não governo com o FMI". Ou seja, esta drama queen que temos como primeiro ministro está reduzida a isto: "há maus lá fora" (o FMI), e "há traidores cá dentro" (PSD/CDS que querem ir para a cama com o FMI) . Ora, está aqui a latejar uma enorme desonestidade. Porque José Sócrates sabe que o FMI já está presente no Fundo Europeu de resgate. Quando concebeu o Fundo Europeu (aquilo que Portugal vai ter de usar), a União Europeia colocou lá o FMI. Como já explicaram diversos ministros das finanças da UE, o FMI fará sempre parte do Fundo Europeu. Portanto, José Sócrates está a mentir aos portugueses, quando dá a entender que o FMI está fora do quadro europeu onde está a actuar. Nós não estamos perante o risco de intervenção do FMI. Nós estamos perante o risco de intervenção da União Europeia. Coisa bem diferente. Mas, claro, como o PS não tem uma narrativa para diabolizar a UE, Sócrates cospe demagogia contra uma invasão imaginária da Gestapo financeira. Ao ouvir Sócrates, um tipo até começa a pensar que acordou em 1983. Até parece que não existe UE, euro, Fundo Europeu.

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