Há pessoas que já não suportam o silêncio de um texto. Um texto. Essa coisa com princípio, meio e fim. Uma coisa que é uma peça única, fechada ao exterior e que não depende do ruído dos links. Ou seja, há gente que só consegue "ler" (muitas aspas) um hipertexto. E por isso acham que escrever é o mesmo que fazer um hipertexto.

Convém relembrar uma coisa: o discurso anti-políticos era o discurso de Salazar. O homem conquistou o país com uma coisa: "eu vou acabar com a política". Querem mesmo ir por aí?

Linguagem de Atenas

Linguagem de Jerusalém

Jornal i ganha prémio de melhor design do mundo

 

Coluna de hoje do Expresso online:

 

 

A convite da Alêtheia , (re)apresentei este grande livro . Aqui fica o texto sobre um tema que ainda causa polémica em Portugal, a terra do exotismo esquerdista.

 

(...)

 

Em suma, Montefiore mostra que Utopia sanguinária é um pleonasmo. O Gulag não foi um erro. Foi a consequência lógica do marxismo-leninismo.

 

PS: Em qualquer país europeu, esta história comunista é isso mesmo: história. Mas, em Portugal, a história comunista continua a fazer política. Estamos em 2011, e estalinistas e trotskistas mordem-se no parlamento . Não é possível explicar o Portugal político a um estrangeiro. Este exotismo esquerdista é uma marca que nos torna incompreensíveis.