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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

03
Fev11

Os direitos adquiridos aplicados ao mercado de habitação

Henrique Raposo

1. http://www.ionline.pt/conteudo/102515-reabilitacao-urbana-bastonario-dos-engenheiros-aponta-lei-do-arrendamento-como-obstaculo

 

2. Eu pago uma renda 25 vezes superior (25) à renda da minha vizinha do rés de chão que tem 60 anos (não, não é uma velhinha pobre e abandonada). 25 vezes superior (e estou a fazer as contas por baixo), e a casa é igual. Há quem tenha uma casa em Lisboa pelo preço de um almoço numa tasca. São os direitos adquiridos aplicados às rendas.

03
Fev11

A Escola Pública não é o mesmo que Escola Estatal

Henrique Raposo

Leiam isto do Rui Carmo.

Nesse país atrasado que é a Holanda, as escolas privadas com contratos de associação representam 70% da rede pública.

Nesse país que tem tanto a aprender com o Portugal ultra avançado que é a Bélgica, os malvados colégios privados representam 60% da rede pública.

Mas nós temos sempre uma via portuguesa e socialista para o progresso. É uma via que nos meteu no buraco, mas, calma, essa via é intocável, e mudar é "proteger privados" ou "regressar ao fascismo". Ide-vos empalar, pá.

03
Fev11

Esperança

Henrique Raposo

Lettres de voyages 1923-1939.

 

"Na confusão que se seguiu à morte de Black, na sufocante atmosfera das lamentações 'agnósticas' com que o rodearam, jurei, sobre o corpo do meu amigo, lutar mais do que nunca para dar uma esperança e à pesquisa humana"

 

citação da edição portuguesa, da Portugália Editora (1969).

03
Fev11

Gajos irritantes

Henrique Raposo

Vão para o café ver a bola, mas levam um rádio escondido. Isto dá-lhes uma vantagem de 3 segundos em relação os restantes mortais que estão ali a ver a bola. Gritam golo antes do tempo. Estes gajos precisam de um pontapé nos queixos. São os comedores de pipocas da bola.

03
Fev11

Sócrates, o saltimbanco da dívida

Henrique Raposo

coluna de hoje do Expresso online:

 

(...)

 

III. E, atenção, esta venda de dívida a países com a cor preta neste mapa não é apenas uma actividade técnica e económica. É uma questão política e até institucional. Que eu saiba, o mandato eleitoral de Sócrates não estica até este ponto, ou seja, nenhum eleitor deu a este governo um salvo-conduto que permite a venda de Portugal a países autoritários em negócios pouco transparentes. Ainda por cima, Portugal pode recorrer à UE e ao FMI, locais mais transparentes do que os fundos chineses e arábicos. Mas o que é mais impressionante neste caso não é a habitual falta de classe do socratismo. O que impressiona é o silêncio das instituições. O parlamento e o Presidente não dizem nada sobre esta matéria. Permitem que o saltimbanco da dívida ande por aí à solta, sem qualquer controlo institucional.

 

PS: a história é dada a ironias. Este governo não se calava com a manutenção dos centros de decisão nacional em Portugal. E, agora, o desígnio nacional é vender Portugal aos países menos transparentes do planeta . Porreiro, pá.

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