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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

28
Fev11

Os abracinhos de Sócrates a Kadhafi faziam sentido?

Henrique Raposo

 

Texto de hoje do Expresso online:

 

 

I. José Sócrates e Luís Amado têm razão numa coisa: seja qual for o seu regime, a Líbia é do interesse estratégico português. Sobre isto, não há discussão. O mesmo pode ser dito sobre a Argélia. Muitos anjinhos discordam desta asserção. Estamos a falar dos puros, dos donos do coração e da moral. Mas, curiosamente, estes puros também gostam do duche de água gente (made in Argélia) e do seu popó (motorizado com uma coisa made in Libia).


II. Porém, existe aqui um problema: proteger um interesse estratégico não é o mesmo que andar aos beijinhos com um ditador.

26
Fev11

Perceber a Alemanha (VII)

Henrique Raposo
25
Fev11

Estágios e a contratação

Henrique Raposo

1. Um estágio pago não é um estágio: é um emprego subsidiado que não resolve nada. Criem as condições de flexibilidade para que as empresas empreguem as pessoas a sério. Não criem a falsa ilusão do "estágio pago". Isso é, mais uma vez, marketing que não resolva nada.

 

2. Para a semana, a Merkel explicará isto a Sócrates.

 

PS: nem de propósito - Merkel chama Sócrates para uma reunião em Berlim.

25
Fev11

Ratzinger e a ilegalização de Deus

Henrique Raposo

Coluna de hoje do Expresso online:

 

(...)

 

Aliás, esse também parece ser o interesse dos supostos especialistas da Igreja. Em Luz do Mundo - O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos, por exemplo, o entrevistador/especialista Peter Seewald perde metade do tempo com as questões, vá, mediáticas: pedofilia, casamento de padres, ordenação de mulheres. Com certeza: o Papa deve pedir desculpa pelos actos de pedofilia. Mas reduzir Ratzinger à condição de tipo-que-pede-desculpas e de tipo que gere-a-agenda-preferida-dos-media (quando é que os padres podem casar? E haverá mulheres no sacerdócio?) é muito poucochinho. Ratzinger é um dos grandes intelectuais públicos europeus e a sua voz merece ser ouvida sobre as grandes questões das nossas sociedades. A sua voz não pode ficar confinada à "comunidade de crentes" (T. S. Eliot dixit). Por outras palavras, apesar de ser um homem de Jerusalém, Ratzinger tem coisas a dizer sobre a gestão de Atenas. Podemos ou não concordar com essas posições, mas não as podemos descartar à partida, não podemos dizer "ah, são do Papa, logo, não interessam". Além de falta de inteligência, esta posição gozona revelaria intolerância.

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