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Clube das Repúblicas Mortas

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03
Jan11

Corrupção, a iniciativa do "Correio da Manhã"

Henrique Raposo

1. Não gosto da expressão. Irrita. Transformar "corrupção" em "enriquecimento" faz algum sentido? É "corrupção", caramba.

 

2. Primeira coisa a dizer: se Miguel Poiares Maduro e Nuno Garoupa defendem isto, então, isto deve ser bom.

 

3. Ainda me faz impressão a questão da inversão do ónus da prova. Há ou não?

 

4. Mas um político ou equivalente não é um cidadão normal. Aquilo que se aplica a um cidadão normal pode não se aplicar a um titular de cargos públicos. O perfil de um político tem de ser mais transparente do que o perfil de um cidadão. E, parece-me, os nossos políticos são protegidos por leis que são inimigas da transparência.

 

5. Uma coisa é certa: a actual lei não funciona. Ou, então, Portugal é o único sítio do mundo governado por anjos virginais, e a malta anda toda enganada.

03
Jan11

Gollum "Mendonça" Sméagol

Henrique Raposo

 

Este senhor faz lembrar esta personagem do Senhor dos Anéis. De manhã, é o Gollum ("faço o TGV"); à tarde, é o Sméagol ("não, não faço o TGV").

 

"faço o TGV"

"não, não faço o TGV"

"faço a ponte"

"não, não faço a ponte"

"demito-me"

"não, não me demito"

03
Jan11

A qualidade do debate

Henrique Raposo

Para seres mais honesto do que eu, pá, tens de nascer duas vezes.

Para gostares mais de pobrezinhos do que eu, pá, tens de nascer duas vezes.

Para gostares mais do estado social e da caça, pá, tens de nascer duas vezes.

03
Jan11

Desejo para 2011? Política a sério, e profissional

Henrique Raposo

 

Coluna de hoje do site do Expresso:

 

(...)

 

III. Além disso, o Governo-sombra (na oposição) é fundamental na formação do Governo propriamente dito. Porque os políticos, nas nossas sociedades instantâneas, não têm dois anos para fazer reformas. Têm dois meses. Nos primeiros dois meses, o Governo recentemente eleito tem de fazer aquilo que tem de ser feito. No Expresso de 18 de dezembro, Pedro Magalhães falava exatamente deste ponto: "quando uma equipa chega ao poder em Inglaterra está bem preparada e tem muitas propostas pensadas e consequências medidas". Por lá, há gabinetes de estudo a sério, há think tanks a sério, e há pessoas que lideram este processo de estudo anterior à chegada ao poder, os tais ministros-sombra. O que temos por cá? Temos amadorismo. Vemos Passos Coelho rodeado de amadores. Temos presidentes de Câmara que sonham ser ministros. Temos professores que vão fazer uma perninha numa secção ou num debate, mas que não dão o corpo às balas de forma sistemática. Não há uma equipa clara, profissional e com um discurso público articulado.

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