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1. Este Estado Social, de Arnaut e Soares, foi criado para diminuir a pobreza. É o que dizem.
2. Também dizem que não pode haver políticas não-socialistas em Portugal. E não há, de facto. Qualquer desvio à norma é apelidado com os mimos do costume.
3. Azar, azar, azar: este Estado Social, este modelo socialista criou pobreza. Ela está aí. O Estado de Soares, de Cavaco e de Sócrates não diminuiu a pobreza. Pelo contrário, ela está a aumentar. E este aumento deve-se, em exclusivo, ao modelo socialista que temos. O tal "neoliberalismo", que não existe em Portugal, não pode ser a causa dessa pobreza. Porque lá está: não existe em Portugal, "nem pode existir", dizem Arnaut e Sócrates.
4. Portanto, é natural que os donos deste Estado Social fiquem incomodados com o aumento da pobreza, porque ela é o resultado directo deste Estado Social, deste modelo socialista que temos. Não há mais ninguém para culpar.
5. É uma bela comédia: de manhã, dizem "ah, em Portugal nunca haverá esse neoliberalismo. A nossa Constituição proíbe essas porcarias calvinistas". Mas, à tarde, com o objectivo de justificar o seu fracasso, dizem "isso é culpa do neoliberalismo" (a tal coisa que nunca existiu em Portugal). É muito divertido. As relações de causa - efeito do nosso regime estão no campo do realismo mágico.
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