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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

18
Out10

Então podem não aumentar o IVA?

Henrique Raposo

1. Afinal, parece que a Ascendi não tem direito a 580 milhões. Esta empresa Mota-Engil/BES tem direito a 150 milhões. Porreiro, pá. Então, uma pergunta: podem não aumentar a porcaria do IVA?

 

2. Porra, como é que há um engano de 450 milhões de euros? 450 milhões! Isto deve ser metade da receita prevista com o aumento do IVA.

 

3. Convém ver se há mais lapsos destes no OE. E, já agora, outra pergunra: por que razão os lapsos são sempre contra o contribuinte? O árbitro nunca se engana a favor do contribuinte? O árbitro nunca marca um penálti contra as Mota-Engil desta vida.

18
Out10

RTP

Henrique Raposo

1. A RTP deve ser refeita, da cabeça aos pés. O problema não é a existência de uma TV pública. O problema é esta TV pública, que faz uma concorrência sem vergonha aos privados. Os EUA têm um canal público. Olhemos para ele.

 

2. Há um vício de forma em toda a argumentação de Agostinho Branquinho – ele parte do pressuposto de que a RTP faz Serviço Público e esse é o erro base. Na realidade, diz o deputado, «o cidadão português não ganha nada com a televisão pública que não possa obter num qualquer operador privado». Mas isso acontece exactamente porque a RTP cada vez se afasta mais do conceito actual, contemporâneo, de serviço público de televisão, nomeadamente dos modelos dos países onde a televisão privada é forte, como os casos da PBS norte-americana e de uma série de estações públicas europeias de países como a Holanda, a Dinamarca, a Alemanha, a Noruega e a Suécia. Convido a uma reflexão sobre estes modelos e a uma análise cuidada das suas realidades.

Para esclarecer as coisas, sou da opinião de que deve existir serviço público, com um único canal nacional, com um forte enfoque em noticiário nacional, regional e internacional, de acesso livre e universal em todo o território português, por difusão hertziana. Este canal único nacional não deve ter publicidade nem patrocínios comerciais e deve privilegiar a informação, o pluralismo, o debate, a programação infantil de qualidade, a produção de documentários de diversa índole e a produção de ficção nacional nas tipologias não concorrenciais com os canais privados.

 

Manuel Falcão,

 

assino por baixo

18
Out10

Para os próximos OE

Henrique Raposo

Não vale a pena mexer na despesa (um corte burocrático, como este) sem uma mudança de fundo nas regras que fazem a despesa aumentar automaticamente (um refazer político do Estado). Este OE é apenas o deitar no divã. É esse o seu único mérito: finalmente, o doente assume que precisa de ir ao médico. Mas agora falta o mais difícil: o tratamento, que vai demorar anos.

18
Out10

José Sócrates vai trabalhar com Jorge Coelho quando deixar São Bento?

Henrique Raposo

 

(...)


III. Curiosa é a forma como a ASCENDI vê o Estado português: "vemos o Estado Português como uma entidade que se confunde com o país, com o bem-estar e com o bem comum". Que bonito. Mas entre o sacrifício dos portugueses e o sacrifício da Mota-Engil, esta "entidade" prefere a primeira hipótese. Meus senhores, quando é que Jorge Coelho e a Mota-Engil desaparecem do centro da nossa política? Por que razão esta empresa está sempre meio de nós e da nossa vida colectiva? Por que razão José Sócrates não tenta renegociar estes contratos que só beneficiam as empresas de construção como a Mota-Engil? Meus senhores, o nosso bem comum colectivo está refém de construtoras como a Mota-Engil?

 

PS: quando deixar de ser primeiro-ministro, José Sócrates vai trabalhar para alguma empresa do reino da Mota-Engil? Eis algo que devemos acompanhar com atenção.


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