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É um filme que começa com um casamento e termina com um funeral - duas faces do mesmo espelho. Mas é um filme que não nos fala de uma América crepuscular: fala-nos de uma América capaz de ressurgir com maior vigor de cada desaire da História, digam o que disserem os críticos acometidos de miopia. Uma América que, para esse efeito, não necessita de heróis: necessita de gente comum. Gente como Linda, Axel, Angela, Steven, John, Stanley e Mike. Gente que trabalha e que se diverte e que bebe cerveja e que vai à caça e que reza e que chora e que ri e que canta God Bless America. Não como um louvor patrioteiro mas como um hino à vida. O que tem duplo valor para quem viu a morte de frente.

Pedro Correia

face solar:

face lunar:

Bernardo Ferrão

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Ou seja, os médicos de hospitais públicos vão deixar de poder prescrever análises, raios-x ou outros exames complementares de diagnóstico enquanto mecanismo de rotina. Perante isto, uma pergunta: quem é que está a matar o SNS? O PS grita contra os bandidos que querem destruir a obra de Arnault, mas depois toma estas medidas que destroem, de facto, o SNS. Mas, atenção, não se pode mexer em nada. Está tudo óptimo.

III. O PS está a fazer uma gestão burocrática do Estado Social, donde nascem estes cortes constantes (de corte em corte até à ruína final). Ora, é preciso uma refundação política do Estado Social, com um novo contrato entre os portugueses e o dito Estado. Não podemos ficar amarrados a este modelo social centralizado, dispendioso e ineficaz. Se nada for feito, daqui a 10 anos teremos apenas as ruínas do Estado Social. Mas, estejam descansados, sentados nessas ruínas estarão José Sócrates e o PS, gritando "viva o SNS, viva a escola pública, viva 1976, viva Arnault".

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