Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

12
Set10

Não se passa nada

Henrique Raposo

A Cândida Almeida colocou o seu lugar à disposição, mas não se passa nada. Nos jornais e nas TVs, parece que isto não interessa.

12
Set10

O 11 de Setembro não mudou o mundo

Henrique Raposo

 

 

 

Capítulo I

 

O mote: a emergência das potências asiáticas

O 11 de Setembro não mudou o mundo

 

 

“Do primeiro quarto do século XXI, a história humana recordará não o 11 de Setembro, mas a emergência da Índia e da China, um acontecimento tão importante como o Renascimento ou a Revolução Industrial no Ocidente”.

Gurcharan Das

 

“O 11 de Setembro foi uma tragédia terrível, mas isso não devia obscurecer o facto de que a tendência mais forte do mundo actual é a ascensão da Ásia, e não o instinto destrutivo do terrorismo”.

Dominique Moïsi

 

“Em 2015, as mudanças tecnológicas, demográficas e sociais da Ásia influenciarão todos os aspectos da vida global e local”.

Natwar Singh

 

 

 

Qual foi, então, o mote empírico que despertou a nossa curiosidade para esta investigação? A resposta pode parecer evidente em 2010, mas não o era em 2004: a emergência das potências asiáticas foi o tal despertador empírico de “Um Mundo sem Europeus”. Isto porque, como veremos de seguida, a ascensão asiática é mesmo uma enxurrada empírica impressionante. Aliás, podemos afirmar, com toda a propriedade, que o facto central do nosso tempo não é o 11 de Setembro (9/11). O facto central da nossa Era é, isso sim, a ascensão das potências asiáticas, essa enxurrada de factos que está a provocar uma revolução intelectual na forma como pensamos a política mundial.

Em 2010, já é possível encontrarmos artigos e livros a proclamar, com pompa e circunstância, o seguinte: o dado determinante da nossa Era é a ascensão dos asiáticos, e não o terrorismo islamita. Porém, em 2004, quando iniciámos esta investigação, dizer semelhante coisa era o mesmo que cometer uma blasfémia intelectual. Até ao ano de 2008, todo o mainstream, europeu e americano, dizia a mesma coisa: o nosso tempo seria marcado pelo terrorismo, pela guerra ao terror, pela centralidade inabalável do Médio Oriente e do Islão. Agora, após o choque térmico provocado pela crise de 2008, o mainstream percebeu, finalmente, que o pilar da nossa Era é algo menos telegénico do que o terrorismo apocalíptico: a ascensão das potências asiáticas.

 

(...)

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

  •  
  • Henrique Raposo:

  •  
  • Rui Ramos:

  •  
  • Notícias

  •  
  • Revistas

  •  
  • Blogs

  •  
  • Arquivo

    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2013
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2012
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2011
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2010
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2009
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D