Ao ler "The Catcher in the Rye", só me lembrava da atmosfera de "O Estrangeiro". Nas férias, há que reler Camus para ver se esta impressão faz algum sentido.

Timothy Garton Ash é um autor demasiado delicodoce. É o bom aluno certinho e bem comportado. Uma modorra competente, portanto. E "Free World" (Alêtheia) nem sequer é um grande livro. Porém, lá pelo meio, Garton Ash solta-se, e oferece-nos um conceito aliciante, o 'pós-Ocidente', que pretende explicar a seguinte realidade: os valores ocidentais superaram as velhas fronteiras, e, neste momento, o velho Ocidente transatlântico (NATO) é apenas uma parte de um novo Ocidente alargado, um free world global (do Brasil à Índia).

Os nossos constitucionalistas não percebem uma coisa: eles só dão a Constituição nas aulas de direito; eles ensinam a Constituição, mas não a fazem. Quem faz a Constituição é a comunidade política e não um rebanho de técnicos da ciência do Direito.

O CDS vai ser uma força populista ou reformadora? No aperto, Paulo Portas vai ser o 'Louçã' no flanco direito de Passos? Ou vai ser um aliado reformador?

Uma grande escritora: Thelma Schoonmaker, a "montadora" de Scorsese. Mesmo quando o boss falha, a escrita dela não engana.

Este post de Adolfo Mesquita Nunes sobre a - inteligente - estratégia do PSD, e o desafio que essa estratégia representa para o CDS.

... O meu caro amigo criou a III República com base em duas narrativas fundadoras: Portugal devia estar no coração da UE, e devia construir um modelo social francês. Ora, em 2010, podemos dizer que as duas narrativas estão em rota de colisão. Ou saímos da UE para mantermos o Estado social com sotaque francês, ou ficamos na UE e reformamos o estado social (adotando um sotaque nórdico ou polaco). V. Exa. vai ter de escolher: ou está com a Europa, ou está com o nacionalismo dos direitos adquiridos.

O país está encalhado, mas ninguém tem a coragem para tocar nos privilégios dos funcionários públicos. Basta olhar para esse monstro salazarista que se chama ADSE

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... quando ele apenas fala dos teus textos mauzinhos. Os bons não precisam de comentários e de bajulações. Ou seja, um amigo não é um bajulador.