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Um fresco notável da segunda metade do nosso século XIX. Através de uma personagem histórica menor (Vieira de Castro), Pulido Valente retrata todos os aspectos da elite oitocentista: o caos circense da Universidade de Coimbra, os bastidores da política da monarquia constitucional, o marialvismo dos jovens e velhos bacharéis de Lisboa. Haverá quem diga que "Glória" não é uma biografia, mas sim um romance. Sobre isso, há que dizer uma coisa: os grandes historiadores são escritores. Um grande livro de História não passa à condição de romance só porque é muito bom. Vasco Pulido Valente é tão escritor como Lobo Antunes ou Saramago. E a biografia não é um género inferior ao romance.
PS: Pulido Valente é um escritor superior a Saramago ou Lobo Antunes.
Na discussão sobre o preço da gasolina, as pessoas fazem-se de parvas e esquecem um "pormaior": os impostos para o nosso querido Estado representam 59% do preço final.
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