A bancada parlamentar do PS é um embaraço; aquilo envergonha-me. Aquilo acontece no meu parlamento. Parecem crianças mal-educadas. Um tribalismo inqualificável, sem qualquer respeito pelas regras institucionais. Julgam-se acima do bem e do mal. Quando é que esta gente vai p'ra casa?  

Obrigado, Jaime Gama.

A herança de 15 anos de governação socialista está aí: em 1996, tínhamos uma dívida de externa de -10% do PIB. Em 2009, essa dívida era de -117%. Obrigado, PS.  

O "A tempo e a desmodo" hoje

Crónica da semana passada: "Salta sapo, salta"

... O PS governa mal, mas governa. O PSD não consegue governar, porque não tem uma estratégia para o país. Ora, este fim-de-semana de reflexão (não vale rir) dentro do PSD poderia servir para os nossos laranjinhas reflectirem sobre um novo contrato social; um contrato que fosse claro em relação a um ponto clássico: existem áreas exclusivas da soberania (segurança e justiça), e, depois, existem zonas onde a presença do Estado é facultativa (ensino, saúde). Quando se concebe o Estado de uma sociedade livre, o tribunal deve estar antes do hospital, ou seja, o Estado de Direito deve estar a montante do Estado social. Cada um de nós pode tratar da sua saúde, mas apenas o Estado pode tratar da nossa liberdade e da nossa prosperidade através da justiça. Neste quadro de prioridades, um magistrado e um polícia devem ser (têm de ser) funcionários públicos para toda a vida, mas um enfermeiro ou um administrativo já não devem ter esse vínculo vitalício. Meus caros sapos (laranjas ou outros), se não fizermos esta reflexão política, o aperto de cinto burocrático continuará a ser a nossa vida.