Foram os espanhóis, não foram?
E agora? Agora, as eleições já se fizeram. Uma espécie de democracia, com uma espécie de primeiro-ministro.
Onde estão agora as alminhas que, há dois meses, juravam que tinham sido os espanhóis?
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E agora? Agora, as eleições já se fizeram. Uma espécie de democracia, com uma espécie de primeiro-ministro.
Onde estão agora as alminhas que, há dois meses, juravam que tinham sido os espanhóis?
O meu computador não aceita a palavra “tântrico”.
Há aqui um padrão. João Miguel Tavares foi processado. Pedro Lomba saiu do Diário Económico sem uma palavra do seu director, um homem que se tem notabilizado pelo seu socratismo. O Jornal Nacional de Moura Guedes desapareceu. Agora, sabemos da existência da "publicidade selectiva".
Por que razão o PSD não exige a presença no parlamento das empresas públicas que fazem publicidade selectiva? Não o faz, por uma razão simples: muitas dos directores dessas empresas são do PSD. Esta asfixia rosa será, um dia, a asfixia laranja. A morte do regime é isto: dentro do próprio regime não existem forças capazes de renovar e refazer as coisas.
Facto: Sócrates mentiu ao país no verão, quando disse que não sabia que a PT ia comprar a Media Capital. O Expresso deu logo essa notícia no verão. Ninguém desmentiu essa notícia.
Facto: sabe-se, agora, que empresas públicas retiraram publicidade a jornais que incomodavam Sócrates.
Pergunta: como é que Sócrates ainda pode estar no poder? O PS não faz nada? Os fundadores do regime acham isto bem?
Pois, o levantamento já foi feito. A questão objectiva que salta à vista é só uma: Sócrates ainda tem condições para ser primeiro-ministro? Aquilo que ali está não é suficiente para demitir Sócrates? Se fosse outro qualquer - Durão ou Santana - já não tinha sido demitido?
É uma pena que o Diário Económico ande nestes preparos. Ler aqui o Pedro Lomba.
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