Ide, e escutai
E faz parte da banda sonora de um filme mui interessante. Hollywood até é uma boa professora de música.
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E faz parte da banda sonora de um filme mui interessante. Hollywood até é uma boa professora de música.
Declaro que menos de 3-0 é empate.
uma revolução pode ser um acto conservador, como foi o de 1776.
Crónica do Expresso: "As duas ditaduras"
... Em "Liberdade" ("O Independente"), podemos ler algo que Victor Cunha Rego escreveu em 1958: dentro do meio intelectual, "o grupo comunista exibe um nítido desejo de que a era do dr. Salazar não atinja o seu termo". Cunha Rego dava assim a entender que o PCP necessitava de Salazar, e a seguir explicava porquê. Nessa explicação, Cunha Rego foi profético em relação às ambições do PCP: "da ditadura da extrema-direita à ditadura da extrema-esquerda vai o salto de uma cobra"....
... Num ensaio republicado em "Portugal" (Alêtheia), Vasco Pulido Valente revelou a forma como a revista "O Tempo e o Modo" desarmadilhou essa chantagem do PCP. Bénard e Alçada protegeram os intelectuais que viviam encurralados entre as duas ditaduras, a ditadura política de Salazar e a ditadura intelectual de Cunhal. Nessa livre e frágil terra de ninguém, situada entre duas paredes autoritárias, a "O Tempo e o Modo" deu asas a figuras como Agustina, Sophia, Sena, Lourenço, etc., uma geração de intelectuais que "rejeitava simultaneamente a ditadura, o velho republicanismo jacobino e o PC". Por outras palavras, estes intelectuais recusaram submeter-se à chantagem do PCP: como defensores da liberdade, sabiam que Cunhal era tão autoritário como Salazar.
Ouvir aqui um enorme conjunto de disparates, meus, sobre o discurso de Cavaco.
Se Marcelo Rebelo de Sousa quer mesmo voltar à liderança do PSD, então convinha que o Prof. passasse os olhos por este livro. Um livro que reflecte sobre as desventuras de um professor na política. É que política não é uma aula de direito ou uma conversa em família na tv. Marcello nunca percebeu isso muito bem. E nós ainda não sabemos se Marcelo percebe este ponto: política não é uma aula.
Sobre o que se passa no Rio, ou melhor, sobre a autopercepção (tão portuguesa) que os brasileiros estão a ter sobre aquilo que se passa no Rio, ler aqui Ruy Castro.
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