Para quê a chatice das eleições?
O cavaquismo quer o Bloco Central, mesmo num cenário de maioria PSD e CDS. Faça já o Bloco Central, sr. Presidente. Para quê esperar por 27 de Setembro?
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O cavaquismo quer o Bloco Central, mesmo num cenário de maioria PSD e CDS. Faça já o Bloco Central, sr. Presidente. Para quê esperar por 27 de Setembro?
O problema dos últimos anos em Portugal não foi demasiado liberalismo, mas liberalismo a menos.
João Marques de Almeida
1. Ler Francisco José Viegas e Henrique Monteiro sobre o assunto mui importante que JS inventou para retirar a agenda do essencial. E a Dona MFL caiu que nem uma patinha.
2. ... Portugal só aquece politicamente para discutir a esfera íntima do 'sujeito privado' (aborto, eutanásia). A esfera do 'cidadão público' é debatida com evidente fastio e sem grandes diferenças de opinião. Quando o assunto é o Estado e a economia, Portugal deixa-se dominar por um consenso mais ou menos socialista. Mas quando o assunto é o aborto ou a eutanásia, ah, então sim, já temos divergências ideológicas. Isto acontece porque o nosso debate político vive cercado por duas forças 'apolíticas': a esquerda anticlerical e a direita reaccionária. Estas duas forças (as únicas que temos?) apenas debatem temas moralistas relativos ao 'sujeito privado'. A esquerda anticlerical avança com as "causas fracturantes", e, na hora marcada, a direita reaccionária aparece para formar a falange dos "bons costumes...
Da crónica "Cerco Moralista", no Expresso
O Jojó manda dizer que gostou mais de A Troca do que do Gran Torino.
Ler esta prosa de João Cardoso Rosas no i.
Falta um mês para as eleições, e ainda não sabemos se o PSD quer ser governo para resolver os problemas do país ou para resolver os problemas do próprio PSD (as listas de deputados indicam a segunda hipótese).
No fundo, falta ao PSD o grito do Ipiranga. “sim, sou de direita. So what, socialist motherfucker?”
Ando a reler Glória, de Vasco Pulido Valente, um livro injustamente (semi)esquecido. Nem consigo encontrar a capa do livro na net. O meio intelectual português trata muito mal os seus melhores ensaios, e gosta de glorificar os seus piores romances.
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