Paneira
O Figo sem trabalho de ginásio.
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O Figo sem trabalho de ginásio.
Carlos Queiroz é o Guterres do futebol: muito competente, sim senhora, mas incapaz de fazer cara feia.
Post da Atlântico reescrito para a Caipirinha:
E se Obama fosse português?
Consta que a esquerda portuguesa adora Barack Obama. Não percebo porquê.
No discurso de vitória, Obama falou em “unidade nacional”, “responsabilidade individual” e “liberdade”. Falou ainda em “patriotismo”, “trabalho árduo”, “sacrifício”, e, claro, invocou “Deus”. Este discurso, em Portugal, seria classificado de “direita”. Se fizesse aquele discurso em Lisboa, Obama seria apelidado de “perigoso reaccionário” ou mesmo de “fascista”, pois raciocina com os conceitos proibidos de “pátria”, “Deus” e “sacrifício”. Depois, ao utilizar expressões como “responsabilidade individual”, “trabalho árduo” e “liberdade”, Obama seria certamente rotulado de “neoliberal” pelos nossos progressistas. Portanto, é muito curioso ver a esquerda portuguesa a amar um homem que representa valores que a esquerda portuguesa odeia.
Em Portugal, Obama, um homem da esquerda americana, seria o líder destacado da direita portuguesa. Isto diz quase tudo sobre a política portuguesa, marcada por um consenso obrigatório à esquerda.
Ana Cássia Rebelo
FJV
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