Acabo de saber que vendi dois livros em Almada.
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Acabo de saber que vendi dois livros em Almada.
Quando dizes que me deixo dominar pelo entusiasmo - e que isso prejudica a qualidade das minhas ideias - só posso tomar isso como um elogio. Porque um post ou uma crónica é isso mesmo: um entusiasmo formal sobre a realidade. Uma crónica não é um artigo de opinião ou - muito menos - um texto académico.
Se afirmares o mesmo depois de leres isto ou isto, então sim, ficarei preocupado. Prezo muito as diferenças entre os diferentes registos.
Eu não tenho nenhum entusiasmo por Barroso. Só me parece evidente que um presidente de Comissão português é uma boa ideia. É só isso.
O resto do teu raciocínio não percebi bem. Mas, de facto, só admiro instituições, e nunca admiro políticos. Porque, precisamente, todos os políticos - liberais ou não - são máquinas sedentas de poder, que precisam de ser filtradas pelas instituições. E os políticos têm mesmo de ser assim para suportar o poder. Não é defeito. É feitio. Mas isto, parece-me, é outra discussão.
Quando vejo as nossas sociedades nesta absurda paranóia viral, só me lembro deste filme. Como filme, ficou longe daquilo que poderia ser. Como lição de política, é bem bom. A narrativa tem como ponto de partida o medo da população em relação a uma doença e a forma como um partido aproveita esse medo para impor um regime pouco democrático. Quem tem a cura tem o poder.
Eis um blog que resulta de uma parceira entre o Público e o Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI). Neste 714 milhões, podemos ler os textos de Francisco Gorjão Henriques e do Constantino Xavier, meu distinto brother do IPRI.
José Cutileiro sobre Durão Barroso na Europa.
- Como é que resolves o problema do desemprego?
- Brother, obrigas os putos a ficar na escola até aos 20 anos.
1. Crónica do Expresso:
2. Bloco central? Mas o bloco central sempre existiu desde 1976. É um bloco central ideológico, que determina o seguinte: não pode haver políticas liberais e conservadoras em Portugal. A direita pode ser reaccionária nos costumes, mas no Estado e na Economia tem de ser tão estatista como a esquerda.
O Ocidente já foi simbolizado pelo “engenheiro”, pelo “juiz” ou pelo “mercador”. Agora, o seu melhor símbolo é o “médico”. Eis o símbolo de uma civilização onde os primeiros-ministros já não precisam de ser competentes. Basta-lhes fazer jogging.
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