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"Ou seja, o Portugal metropolitano estava economicamente ligado à Europa e não ao ultramar. O sonho dos ultras africanistas, a albanização de Portugal em redor do império, nunca foi uma política viável. A argumentação colonial destes africanistas (ex.: Alberto Pinheiro Xavier, Franco Nogueira) foi sempre esmagada pelos números. No gráfico das exportações portuguesas, as colónias perderam sempre importância (27,4% em 1958, 25% em 1965, 14,8% em 1973), enquanto que as exportações para a OCDE subiram em flecha (48,1% em 1958, 64,6% em 1965, 78,8% em 1973). Em paralelo, as importações das colónias não eram as importações decisivas para o crescimento do país, isto é, não contribuíam para os sectores mais dinâmicos da economia portuguesa. Em consequência, o tal Espaço Económico Português, uma pseudo-criação do agrado dos ultras, nunca passou de uma miragem".
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