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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

30
Jan12

O salário dos deputados

Henrique Raposo

A AD tem de fazer qualquer coisa para remendar o erro Catroga/Cardona. O fosso entre políticos e população é cada vez maior. Neste sentido, uma sugestão: anexar o salário do deputado ao salário médio nacional. Se o salário médio for 800 euros, então, o deputado deve ganhar 800x4. Se, entretanto, o salário médio baixar para 765, pois muito bem, o salário do deputado deve ser 765x4. É pouco, dizem V. Exas.? Não, não é. O ponto de referência não deve ser a folha salarial dos escritórios de advogados da Av. da Liberdade, mas o salário médio da população. Isto não é um pormenor.

 

Expresso, 21 de Janeiro

30
Jan12

in "O Jogo"

Henrique Raposo
27
Jan12

Sócrates a fazer vida de rico em Paris? A offshore com buço explica

Henrique Raposo

 

Crónica de 17 de Setembro: "Offshore com buço"

 

Meu caro José Sócrates, tinha tantas saudades suas. Nem imagina. Estou tão contente por V. ter voltado à ordem do dia. Sabe porquê? Porque assim eu tenho - finalmente - a oportunidade de defendê-lo. Há muito que sonhava com o dia em que pudesse dizer "já não estou sozinho na minha estupidez, eu também defendi, desculpei e contextualizei José Sócrates, o nosso El Cid anti-troika". Eu quero ser o seu paladino contra a nova calúnia, contra a nova campanha negra. Ai que saudades, meu caro.

Como V. sabe, anda por aí um jornal a dizer que o meu amigo tem uma família muito especial e suspeita, pois parece que as suas tias e os seus primos têm uma conta offshore que movimentou 380 milhões. Não se apoquente, caro José. Estes jornalistas são uns simplórios e uns desconfiados. Veem o mal em todo o lado. Esta gentinha dos jornais não sabe que ter uma tia com uma offshore é uma coisa normalíssima. Esta nova cabala é, portanto, mais um episódio da sanha persecutória contra os ricos. Então uma pessoa já não pode amealhar milhões de euros num simples trabalho de província? Por exemplo, a minha Ti Milú, lá de Beja, não tem uma, mas duas contas offshore. Uma é para comprar uns sapatos caros, a outra é para a lida da casa. Esta malta de Lisboa pensa o quê? Que é preciso ter estudos para se abrir uma conta offshore? MBA? Nada disso. A minha tia tem o MBA da vida. A Ti Milú trabalhou muito. Fez-se à vida, montou a sua retrosaria e, num milagre quântico, saltou da Retrosaria Raposo para as Ilhas Caimão. Diga lá, meu caro, se isto não é um hino à ascensão social através do mérito? A tiazinha nem sequer precisou de uma família de gestores geniais como a sua. Bastou-lhe o MBA da rua, da vidinha, do calinho na mão.

Caro José, não se preocupe com esta historieta. Provavelmente, é tudo mentira (sabe como são os jornalistas, não é?). Mas, mesmo que seja verdade, tudo isso é normal. É perfeitamente normal um sujeito ter uma tia na Guarda ou Covilhã com uma offshore nas Ilhas Caimão ou assim. É a chamada offshore com buço, uma prática prevista por Basileia III. 

26
Jan12

O nosso herói do Holocausto

Henrique Raposo

Henrique Raposo, A Tempo e a Desmodo - O nosso herói do Holocausto

 

 

(...) Tendo em conta a estatura homérica destes actos, não se compreende o relativo desprezo da cultura portuguesa por Aristides. Não há uma grande biografia. Não há um romance. Não há uma série de TV. Não há um filme. Temos um Schindler e não lhe damos valor. É como se a expressão "herói português" fosse, em si mesma, uma contradição em termos. É como se a expressão "herói português" fosse um incómodo para a nossa visão cínica de Portugal.



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-nosso-heroi-do-holocausto=f701365#ixzz1kYBOy1Tm

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