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Clube das Repúblicas Mortas

Clube das Repúblicas Mortas

31
Mar10

Já tinha reparado. Adoram os ursos, mas detestam os vizinhos do lado

Henrique Raposo

Os psicólogos canadianos Nina Mazar e Chen-Bo Zhong (sino-canadiano?) publicaram na Psychological Science os resultados de um estudo curioso. O objectivo era saber se os produtos biológicos tornavam os seus consumidores pessoas melhores. Pois parece que não. Olha a grande surpresa! Não me digam que uma pessoa que só consome produtos bons para o ambiente não é necessariamente uma pessoa melhor? Pode ser ou pode não ser. Mas segundo este estudo, não é mesmo. Naquele grupo de bichos humanos foi observada uma espécie de mecanismo de compensação a funcionar do seguinte modo. Os que compravam produtos biológicos tinham uma tendência mais acentuada para mentir, roubar e ser malcriado que os outros consumidores de produtos não especialmente ecológicos. Os primeiros, como já tinham dado para o peditório do bem (comprando iogurtes de soja e lâmpadas economizadoras de energia eléctrica), davam a si próprios uma folga para fazer asneira. Parece que havia uma ideia inocente de que os amantes da ecologia eram sempre pessoas mais bondosas e preocupadas que o resto dos comuns dos mortais. Graças a este estudo, podemos por fim descontrair. Não é pelo amor ao planeta que vamos lá.


Carla Hilário Quevedo

30
Mar10

Não, não somos todos iguais

Henrique Raposo

Os enfermeiros, em início de carreira, querem ganhar 1200 euros. Isto já é muito per se. Isto torna-se ainda mais difícil de engolir quando se sabe que um médico em início de carreira ganha 1500. Peço imensa desculpa, mas a diferença entre um médico e um enfermeiro não é de 300 euros. Se os enfermeiros começam a ganhar 1200, os médicos vão exigir mais do que os 1500. E depois quem paga este jogo do empurra? Claro, aqui o idiota do contribuinte.

30
Mar10

Isto está tudo lixado. É a sociedade dos direitos, sem hierarquia, sem ordens para cumprir

Henrique Raposo

Tenta-se falar com enfermeiros. No meio do barulho, só se percebe uma coisa: eles acham mesmo que são tão importantes como os médicos, e, por isso, não querem receber ordens dos médicos. Genial. Vamos aplicar isto a todo o lado: o jornalista manda no editor, o sargento manda no capitão, o assistente manda no professor dentro do laboratório. Que lindo. Uma sociedade bonita, sem hierarquia, sem ordens para cumprir. Ficamos só no quentinho dos "nossos", sem ter de aturar os "outros".

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